6/8/12
O governo criou as melhores condições
possíveis, no marco atual de pressões recessivas internacionais, para que
aumentem os investimentos – diminuição significativa da taxa de juros,
desvalorização do real, retirada de impostos -, mas a reação do grande
empresariado é quase nenhuma. Antes criticavam o governo quando a taxa de juros
era mantida, quando o dólar estava muito desvalorizado. Quando o governo atende
a essas reivindicações, as entidades empresariais simplesmente se calam e se
somam ao coro aziago da diminuição do crescimento economico.
É um grande empresariado acostumado ao modelo anterior, baseado na exportação, no consumo de luxo e na especulação. Acostumado com a super-exploracao do trabalho, com modelos econômicos voltados para atender as necessidades de um terço da população.
O modelo neoliberal promoveu a hegemonia do capital financeiro, sob sua forma especulativa. Não a que financia a produção, o consumo, a pesquisa, mas a que vive da compra e venda de papeis, a que não cria nem bens, nem empregos.
Quando desregulamentou a economia, ao invés de ser retomado um ciclo expansivo da produção, houve uma brutal transferência, em escala mundial, de capitais do setor produtivo para o especulativo. Porque o capital nao está feito para produzir, mas para acumular. A desregulamentação deixou o capital livre para buscar os maiores lucros possíveis. Encontrou na especulação financeira, onde ganha mais, com menos impostos e liquidez total, o destino privilegiado dos seus investimentos.
Não existem os empresários produtivos e os especulativos. Todo grande grupo economico tem um ramo especulativo que, atualmente, via de regra, é o que gera mais lucros.
Quem garante o financiamento aos programas sociais do governo são os bancos públicos. Quem injeta dinheiro na economia, de diferentes maneiras, é o governo.
Temos uma burguesia rentista, que vive da especulação, que resiste à reconversão do modelo de hegemonia do capital financeiro a um modelo produtivo. O governo tem que agir cada vez mais na direção do condicionamento dos créditos, das isenções, de toda forma de favorecimento do capital privado, com contrapartidas estritas em termos de produção e de geração de empregos, com um peso cada vez maior do Estado, para não depender do ânimo e do espiríto especulativo de grandes setores do empresariado privado.
É um grande empresariado acostumado ao modelo anterior, baseado na exportação, no consumo de luxo e na especulação. Acostumado com a super-exploracao do trabalho, com modelos econômicos voltados para atender as necessidades de um terço da população.
O modelo neoliberal promoveu a hegemonia do capital financeiro, sob sua forma especulativa. Não a que financia a produção, o consumo, a pesquisa, mas a que vive da compra e venda de papeis, a que não cria nem bens, nem empregos.
Quando desregulamentou a economia, ao invés de ser retomado um ciclo expansivo da produção, houve uma brutal transferência, em escala mundial, de capitais do setor produtivo para o especulativo. Porque o capital nao está feito para produzir, mas para acumular. A desregulamentação deixou o capital livre para buscar os maiores lucros possíveis. Encontrou na especulação financeira, onde ganha mais, com menos impostos e liquidez total, o destino privilegiado dos seus investimentos.
Não existem os empresários produtivos e os especulativos. Todo grande grupo economico tem um ramo especulativo que, atualmente, via de regra, é o que gera mais lucros.
Quem garante o financiamento aos programas sociais do governo são os bancos públicos. Quem injeta dinheiro na economia, de diferentes maneiras, é o governo.
Temos uma burguesia rentista, que vive da especulação, que resiste à reconversão do modelo de hegemonia do capital financeiro a um modelo produtivo. O governo tem que agir cada vez mais na direção do condicionamento dos créditos, das isenções, de toda forma de favorecimento do capital privado, com contrapartidas estritas em termos de produção e de geração de empregos, com um peso cada vez maior do Estado, para não depender do ânimo e do espiríto especulativo de grandes setores do empresariado privado.
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